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NAIARA KARINE - 1 ANO DEPOIS E O MISTÉRIO CONTINUA

Naiara Karine foi morta barbaramente no dia 24 de janeiro de 2013 e o crime ainda está cheio de mistérios.

Depois de a policia prender "vários suspeitos" do bárbaro assassinato da jovem estudante de jornalismo, no dia 16 de julho de 2013 a policia prendeu o vigilante Marco Antônio, de 38 anos.
                                                  PRESO O PRIMEIRO SUSPEITO
Advogado Janor Ferreira (à esquerda) e suspeito Marco Antônio (Foto: Ivanete Damasceno/G1)Advogado Janor Ferreira (à esquerda) e suspeito
Marco Antônio 
O suspeito de envolvimento na morte da universitária Naiara Karine, em Porto Velho, confessou em depoimento, que gravou um vídeo do momento em que estuprou a estudante, segundo o delegado Nestor Romanzini, responsável pelas investigações.
As imagens estão em poder da polícia e mostram momentos do crime ocorrido em janeiro deste ano. Algumas diligências ainda devem ser feitas, já que não é possível afirmar o autor das facadas que vitimou a estudante.
Para a polícia, a prisão do vigilante deixa o inquérito 'quase concluído'. “Efetuamos a prisão da pessoa que no dia do fato estava no local onde o crime aconteceu e que produziu um vídeo durante uma prática sexual abusiva”, explica o delegado.
Romanzini ressalta que o vídeo deixou à mostra a cueca e algumas tatuagens do suspeito. “Nós chegamos a ele através da exploração intensa das imagens do vídeo de 24 segundos, onde alguns elementos colhidos nos levaram ao suspeito, sendo um dos vestígios a cueca que ele vestia”, detalha o delegado.
Naiara Karine foi assassinada no dia 24 de janeiro, em Porto Velho (Foto: Reprodução/TV Rondônia)Naiara Karine foi assassinada no dia 24 de janeiro
(Foto: Reprodução/TV Rondônia)
O suspeito foi intimado anteriormente para prestar esclarecimentos, quando foram identificadas tatuagens e colhidas impressões digitais, após isso, a Justiça, segundo o delegado, expediu o mandado de prisão.
Em depoimento, segundo o delegado, Marco Antônio afirmou que Naiara foi levada do bairro onde ela morava até o local do crime na motocicleta dele, de cor preta. O que não fica claro é quem teria levado a jovem para o matagal. No entanto, a polícia descartou o envolvimento de um instrutor da autoescola onde a vítima estava minutos antes de desaparecer. "O instrutor foi bastante explorado como possível suspeito, mas durante o inquérito chegamos a conclusão de que não teria elementos que levassem o instrutor ao local do crime", confirma Romanzini.
Foram cumpridos, também, mandados de busca e apreensão na residência do suspeito e de familiares dele. De acordo com Marcelo Bessa, secretário de Segurança, Defesa e Cidadania de Rondônia, alguns detalhes do crime não podem ser divulgados, porque o suspeito não deixou claro em seu depoimento quem foi o autor dos 22 golpes de faca na vítima. "Nós temos que preservar a investigação policial", frisa Bessa.
Cueca ajudou a identificar suspeito segundo a polícia (Foto: Ivanete Damasceno/G1)Cueca ajudou a identificar suspeito segundo a
polícia.
Para o delegado, o suspeito confessou que esteve no local do crime, produziu o vídeo onde aparecem imagens do estupro e confirmou a prática sexual. "Ele deixou nas entrelinhas que pode ter a participação de outra pessoa”, diz o delegado.
Diante do depoimento, a polícia afirma que a violência sexual e a morte de Naiara estão esclarecidas, apesar de algumas perguntas que não terem resposta. "O que ele falou no interrogatório nós compreendemos com algumas ressalvas. Não descartamos que durante as investigações possamos chegar a outra pessoa envolvida", finaliza Romanzini.
De acordo com a defesa do suspeito, o que está confirmada é a participação do suspeito no crime de estupro. "Ele confessou que filmou", defende o advogado Janor Ferreira. (Fonte: G1 Rondônia)
                                                                O SEGUNDO PRESO
No dia 27 de setembro, o agente penitenciário, Richardson Bruno Mamede das Chagas, de 30 anos, se apresentou na Delegacia de Patrimônio e acabou recebendo voz de prisão do delegado Nestor Romanzini.
Richardson é um dos suspeitos envolvidos na morte da estudante Naiara Karine. Ele tinha três mandados de prisão. Ele foi citado pelo principal acusado do envolvimento na morte de Naiara, Marcos Chaves, como um dos comparsas do crime.
O agente nega o seu envolvimento, porém resultados periciais feitos na Polícia Federal acusaram 10 pontos positivos convergentes que acabaram comprometendo.
Richardson trabalha no Centro de Ressocialização Vale do Guaporé.
De acordo com o delegado Romanzini, o agente possuía três mandados de prisão e foram cumpridos em desfavor de Richardson, porém ele não era localizado porque trocava constantemente de endereço.
Richardson fazia bico de segurança e fazia rondas de vigilância no Conjunto Alphaville, onde a vítima Naiara Karine morava.
                                                     TERCEIRO SUSPEITO PRESO

O agente penitenciário e sócio de uma empresa de segurança particular Francisco da Silva Plácido, foi apontado como um dos envolvidos no crime por Richardson Bruno Mamede das Chagas, preso há mais de 100 dias por ter suas digitais encontradas no celular da vítima, segundo laudos da perícia.
O delegado titular da Divisão de Patrimônios, Nestor Romanzini, confirma que Plácido era colega de Richardson e que os dois trabalhavam juntos na empresa de segurança em que Plácido tinha sociedade. A polícia busca agora pelo universitário Wagner Strogulski Souza, que também teve a prisão preventiva decretada e é considerado foragido da justiça. O delegado afirmou que Plácido e Wagner foram reconhecidos nos autos e por enfrentamento com Richardson, que confirmou a participação dos dois no crime.
O primeiro suspeito preso no Caso Naiara, Marcos Antônio chagas da Silva já está sendo processado pela Justiça. Naiara Karine foi morta com mais de vinte facadas. Para que as investigações prossigam, um novo inquérito já está sendo desmembrado. Para Romanzini, é possível que mais pessoas estejam envolvidas no assassinato da estudante.
                    FAMÍLIA DESTROÇADA E AMEAÇADA DEIXA A CIDADE
A família da estudante decidiu ir embora de Rondônia apos sofrer varias ameaças, que podem estar sendo feitas por pessoas ligadas ao assassinato de Naiara. Segundo o pai da moça, Sr. Paulo Freitas, a família resolveu ir embora depois que se sentiram em risco eminente devido as ameaças.
O motivo do assassinato, ainda não está totalmente esclarecido, ainda falta um suspeito ser preso. Ele era amigo de faculdade da vitima, e pode ter sido ele a pessoa que arquitetou todo o plano de execução de Naiara.
Ao se despedir do estado, seu Paulo falou que "era muito agoniante e muito perigoso para ficarmos aqui. Então, a gente vai se retirar do estado. Vamos embora para começar vida nova. Cheguei aqui com minha filha Naiara e estou indo sem ela." finalizou.


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