terça-feira, 26 de maio de 2020

ABSURDO - PASTOR DE CANDEIAS DO JAMARI MORRE DE COVID 19 DEPOIS DE RECLAMAR DE ATENDIMENTO DA SAÚDE DO MUNICÍPIO


19:32 (14.05) PASTOR EDNEI BARBOSA:Analisando como é tratado os suspeitos assintomática do covid 19 a impressão que dá é que o ministro e os secretários estaduais e municipais querem que todos morram. Você é suspeito assintomático teve contato com positivado e você vai ao médico e lhe pede exames de malária e lhe dão um atestado de 14 dias e lhe mandam ficar em isolamento total sem prescrever um medicamentos que depois de 8 dias vão lhe procurar.
E se estiver morto como faz?
Um pouco indignado com as mentiras nas redes sociais desses povo.

Esse não foi o único relato do Pastor em seu perfil nas redes sociais reclamando do atendimento, já que no dia seguinte em resposta a um de seus seguidores, ele falou que "ele e a esposa estavam com muita febre, dores de cabeça, dores das costas, no peito e muita tosse, e que tinham ligado no DISK CORONA e falaram que no Candeias não faziam teste, e termina falando: Estamos muito mal..."

No dia 16 as 16:42 ele voltou a postar que gostaria de saber como funciona o sistema de monitoramento dos suspeitos de COVID 19 já que na terça-feira eles foram atendidos pela médica e que novamente mandaram eles fazerem teste de málaria e mandaram a ambulância levar eles para a casa "eu acho que é para morrer" e só para lembrar, minha esposa não está bem e se algo acontece de mais grave vcs vem aqui querer fazer o teste.

No dia 22 o paciente foi internado no CEMETRON e na noite de ontem, 25.05, acabou não resistindo e faleceu.

A esposa da vitima também tinha sido internada, mas até o momento não obtivemos informações de seu atual estado de saúde.

O prefeito de Candeias Lucivaldo Fabricio, que mesmo não tendo tomado nenhuma providência quanto aos "pedidos de socorro"  de seu amigo, postou LUTO em suas redes sociais e os comentários não são nada favoráveis ao prefeito e ao sistema de saúde do município e do Estado. 

sexta-feira, 22 de maio de 2020

URGENTE -ELEIÇÕES 2020 SERÁ NOS DIAS 06 E 20 DE DEZEMBRO/2020

O consenso foi em torno da proposta do senador Randolfe Rodrigues em consonância com outros parlamentares. “Como se trata de emenda constitucional, ficou decidido que a votação do acordo não será virtual, mas presencial”, revela o deputado federal Paes Landim.

As lideranças partidárias do Senado e da Câmara entraram em acordo e irão votar em plenário o adiamento das eleições municipais deste ano para o dia 6 de dezembro. Nas cidades onde houver segundo turno, a data é 20 de dezembro.

O consenso foi em torno da proposta do senador Randolfe Rodrigues em consonância com outros parlamentares. “Como se trata de emenda constitucional, ficou decidido que a votação do acordo não será virtual, mas presencial”, revela o deputado federal Paes Landim.


Em razão da pandemia mundial da Covid-19, o TSE instituiu um Grupo de Trabalho para avaliar se é possível realizar ou não as eleições em outubro de 2020. Esse Grupo de Trabalho GT, faz diversas análises e colhe dados dos Tribunais Regionais Eleitorais do País, bem como emite relatórios periódicos tomando por base a situação verificada a cada momento. Até agora o GT recomenda que todos os prazos sejam foram mantidos, porém, o Min. Barroso não se descarta a possibilidade de adiamento, e segundo suas declarações, esta decisão deverá ser tomada até o mês de junho. 

“A proposta de transferência para 6 de dezembro deve passar sem problema”, avalia Landim.

terça-feira, 19 de maio de 2020

URGENTE - paciente com coronavírus tem prisão decretada e vai usar tornozeleira por furar isolamento

Ela tinha ido até um posto de saúde exigindo atendimento presencial, embora tenha sido determinado de acordo com o protocolo para a Covid-19 que ela seria acompanhada por telefone e redes sociais. Após o secretário e os policiais civis deixarem a casa da mulher, ela saiu novamente.
Ela vai ter que ficar em casa e com tornozelera
Mulher de 41 anos moradora em Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande, teve a prisão domiciliar decretada pela Justiça, por descumprir a quarentena. Ela deverá ficar em casa após ter descumprido as medidas sanitárias preventivas no fim de semana e também fará uso de tornozeleira eletrônica.

A decisão é do juiz Marcelo Guimarães Marques, da 2ª Vara Criminal da Ponta Porã. A mulher, que mora no Jardim Vitória, foi denunciada no fim de semana pela prefeitura do município e notificada na tarde de sábado pelo secretário de Saúde do município, Patrick Derzi, conforme o Notícia de Ponta.

Ela tinha ido até um posto de saúde exigindo atendimento presencial, embora tenha sido determinado de acordo com o protocolo para a Covid-19 que ela seria acompanhada por telefone e redes sociais. Após o secretário e os policiais civis deixarem a casa da mulher, ela saiu novamente.

Segundo o relato, ela saiu à tarde e só retornou à noite. Equipes da Guarda Civil da Fronteira permaneceram na frente da casa da mulher durante a noite de segunda-feira (18) e aguardavam o cumprimento da medida por meio do oficial de justiça. A mulher poderá responder judicialmente por colocar em risco a vida e outrem e pela infração da medida sanitária.

sábado, 16 de maio de 2020

ABSURDO - EM MEIO A PANDEMIA, VEREADORES DE ITAPUÃ DO OESTE QUEREM AUMENTAR SALÁRIOS EM ATÉ 100%

Enquanto o salário base de um professor (40 horas)do magistério é de R$2,648,00 e em plena pandemia, o presidente da Câmara, juntamente com os vereadores da base do prefeito, aumenta o salário do executivo, prefeito e vice em 100%, e o dos secretários 50%.

Itapuã do Oeste/RO deve ser o único lugar do planeta em que os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus estão, e vão ser favoráveis ao município, pelo menos para os próximos quatro anos e apenas para alguns.

É que a câmara de vereadores local elaborou e vai colocar em votação na próxima sessão, o Projeto de Lei de nº 006/2020 de autoria da mesa diretora da casa que fixa o salário de prefeito e vice para o próximo mandato, pasmem, com um aumento de nada mais nada menos que 100%. Isso mesmo, 100%!!!

Essa votação da próxima terça-feira na câmara de vereadores em Itapuã vem de encontro aos bastidores de Brasília em que o governo e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), chegaram a um acordo sobre as contrapartidas que serão exigidas no programa de socorro a estados e municípios por causa da pandemia do coronavírus. Lá, está quase fechado que os servidores federais, estaduais e municipais terão seus salários congelados – isto é, sem qualquer reajuste – por 18 meses. O acordo precisa ser aprovado em Plenário.

E NÃO É SÓ ISSO...

Os secretários municipais, o presidente da câmara e seu vice, trambém são contemplados nos Projetos de Lei 005/2020 e 001/2020.

Portanto, nos próximos quatro anos, o prefeito que hoje recebe R$6.000,00 (seis mil reais), passa a receber R$12.000,00 (doze mil reais);

O vice prefeito passa de R$3.000,00 (três mil reais) para R$6.000,00 (seis mil reais.
Os secretários que recebem atualmente R$4.000,00 (quatro mil reais), vão receber um aumento de 50% e passam a receber R$6.000,00 (seis mil reais).

O presidente da casa, seu vice e o primeiro secretário vão ganhar aumentos percentuais proporcionais ao cargo, que vai girar em torno de 20 a 50%.

Segundo a última pesquisa do IBGE, a população de Itapuã do Oeste hoje, gira em torno de 11 mil moradores, e 09 vereadores "representam o povo" na câmara local.

O VEREADOR CIDINHO DO VIVEIRO (PV), conversou com esse jornalista/blogueiro e nos confirmou toda essa situação, e segundo ele: "esse projeto só está sendo votado agora porque tanto o prefeito MOISES GARCIA, o vice PAULO TRAMONTIN e os vereadores da base, liderados pelo presidente da casa ITAMAR JOSÉ FELIX estão totalmente confiantes na reeleição, inclusive fazendo vários acordos de bastidores visando as eleições 2020, que ainda está em duvidas, devido a pandemia, se vai acontecer ou não." 

CIDINHO DO VIVEIRO também relatou que já denunciou a situação toda no MP, mas até agora não teve nenhuma resposta. O vereador deixou claro, categoricamente, que vai votar contra todos esses projetos, e quando foi perguntado se outros vereadores também vão votar contra, ele declarou que "não sabe, já que mesmo tendo apenas uma sessão por semana, dificilmente todos os vereadores aparecem, e que já teve caso que apenas ele estava presente em plenário. ABSURDO!"



segunda-feira, 11 de maio de 2020

URGENTE - "BANCADA EVANGELICA" DA CÂMARA DE VEREADORES DE PORTO VELHO TENTAM REABRIR TEMPLOS EVANGELICOS NA CAPITAL

O Projeto de Lei nº 4027/2020 de autoria do Vereador Pastor Edesio Fernandes/PR tenta emplacar "Igrejas e Templos de qualquer culto como atividade essencial em período de calamidade pública no município de Porto Velho"

A discussão do projeto de lei começou na sessão remota desta segunda feira, e enquanto a "bancada evangelica" tentava de todas as formas colocar o projeto em votação, outros vereadores(as) contrários ao PL usaram a palavra e manifestaram seu posicionamento e sua preocupação caso o referido projeto fosse votado e aprovado. 

O vereador Da Silva do SINTTRAR que apesar de fazer parte da "bancada evangelica" se posicionou contrário ao projeto. A vereadora Ellis Regina também se posicionou contrária e ao usar a palavra foi muito incisiva em seu posicionamento assim como o vereador Aleks Palittot que além de se posicionar contrário, também já deixou claro que não vota. Ada Dantas e Alan Queiroz também são contrários.

O presidente Edwilson Negreiros, usando de suas prerrogátivas, suspendeu a votação do PL por mais duas sessões, onde, pelos posicionamentos de hoje, deve ser arquivado.

Em sua justificativa para a reabertura dos templos, o vereador Edesio Fernandes, apoiado pelas vereadoras Joelna Holder, Cristiane Lopes e ainda o Pastor Sandro, escreveu: "Atualmente, o caso de infecção da população pela doença denominada COVID 19 serve de atuação dessas instituições que tem auxiliado de forma incontestável não somente na assistência espiritual, mas também social e até psicológica, posto que o confinamento que as pessoas por vezes são submetidas pode até mesmo causar-lhes depressão e aumento de violência conjulgal."

Vale ressaltar que o momento em que esse projeto é colocado em pauta, a capital Porto Velho últrapassa a marca de mil casos confirmados para o novo coronavírus. Sendo que no estado de Rondônia, com os números atualizados pelo Ministério da Saúde as 18:30 hs dessa segunda feira, são: 1.396 casos conformados com 47 óbitos. 
                    VEJA PROJETO NA INTEGRA




sábado, 9 de maio de 2020

URGENTE - NO "CEM" SARGENTO DA PM É PRESO AO CLAMAR POR ATENDIMENTO A SUA ESPOSA SUSPEITA DE COVID 19

Desde a última quarta feira 06/05, que o Sargento PM Edivaldo Coelho peregrinava pelas unidades de saúde clamando por atendimento a sua esposa, e segundo ele, tentou várias vezes falar com o Call Center da prefeitura e no CEM ninguém queria fazer o atendimento da paciente sem que ela tivesse passado pela triagem do Call Center. 
A equipe do site newsrondonia.com vem acompanhando desde o dia 06 essa peregrinação do servidor Edvaldo Coelho com sua esposa, que segundo ele, apresenta todos os sintomas do novo coronavírus, e ninguém queria fazer seu atendimento, inclusive, no mesmo dia ele fez uma live na frente do CEM ( Centro de Especialidades Médicas) que é referencia no atendimento ao paciente do COVID 19 em Porto Velho. No vídeo ele reclama da falha no atendimento. 
Na manhã deste sábado o servidor voltou ao CEM, e segundo ele, os médicos não quiseram atender sua esposa sem que ela tivesse passado pela triagem do Call Center. A esposa do servidor acabou desmaiando no corredor da unidade, e só assim apareceu socorro para a paciente. 

O Sargento então chamou a policia acusando os servidores locais de OMISSÃO DE SOCORRO. Três viaturas da PM se deslocaram ao local aonde já se encontrava também o advogado do servidor que acompanhou todo procedimento que acabou com a prisão de Edvaldo Coelho, que foi acusado pelos servidores de ter feito ameaças aos mesmo. 

Este jornalista compareceu ao local e conversou com o servidor no momento em que lhe foi solicitado que entregasse sua arma, o qual foi aconselhado por mim e popr seu advogado a não resistir e entregar a arma e fazer todos os procedimentos necessários, já que naquele momento sua esposa estava sendo medicada pela equipe médica do CEM.


O Sargento Edvaldo Coelho foi conduzido a central de flagrante para esclarecer todos os fatos. 

sexta-feira, 8 de maio de 2020

URGENTE - PREFEITO E VICE DE CANDEIAS TENTAM ENROLAR JUSTIÇA PARA EVITAR CASSAÇÃO DE SEUS MANDATOS

LUCIVALDO FRABRICIO E ANDRÉ BEM, prefeito e vice respectivamente, perderam a pouca credibilidade que ainda tinham após alguns eventos impopulares que jogaram pelo ralo o blá blá blá de campanha apos tomarem na mão grande o mandado do ex prefeito Luiz Ikenohuchi.
Agora, apos serem desmascarados pela justiça em relação ao processo movido pelo PMN que pede a cassação de seus mandatos por abuso de poder econômico e irregularidades insanáveis em sua prestação de contas, eles querem dilatar o prazo de julgamento.

Os advogados do prefeito e vice-prefeito tentam uma manobra jurídica para ganhar tempo no julgamento do processo número 0600001-33.2019.6.22.0006, AIJE, cujo objeto era à arrecadação e gastos de recursos, conforme previsão contida no art. 30-A, da Lei n. 9.504/97, ou seja, gastaram mais que o permitido pela legislação eleitoral. 

Há cerca de 15 dias haviam perdido o recurso onde pediam a extinção do processo, onde o TRE acatou o pedido do PMN e assim ambos serão julgados podendo ser cassada a chapa ou deixando ambos inteligíveis nas eleições de 2020. 

O objetivo deste atual recurso, de acordo com especialistas, é simplesmente criar uma demora para o julgamento, possibilitando assim que os mesmo tentem disputar o pleito eleitoral desse ano, sendo que a possibilidade de serem cassados ou se tornarem inteligíveis é clara, devido a irregularidade insanável na sua prestação de contas da eleição suplementar de 2019 em Candeias do Jamari.

Candeias segue como um barril de pólvora depois que a população tomou conhecimento de mais essa manobra da dupla da pesada instalada na prefeitura local. 

MAIS DENUNCIAS...

Recentemente mais denuncias deram entrada no TCE/RO e MPE em desfavor do prefeito LUCIVALDO FABRICIO. Tivemos acesso a essa denuncia que reporta uma Homologação de um processo de compra de quase 3 mil cestas básicas cujo valor global chega a mais de 220 mil reais. 

O Processo originário da SEMASF aproveitou uma brecha do decreto de calamidade publica, estaria tudo em ordem e não chamaria tanto a atenção se o beneficiário que ganhou o chamamento, não fosse um empresário dono de um supermercado que foi um dos maiores financiadores da campanha "do homem da madeira de Candeias do Jamari".

quarta-feira, 6 de maio de 2020

URGENTE - SECRETÁRIO FERNANDO MÁXIMO CONFIRMA A POSSIBILIDADE REAL DE LOCKDOWN EM RO

A declaração do secretário veio em resposta a pergunta de uma colega jornalista que cobre a coletiva de imprensa diária sobre a pandemia do COVID-19 
Ao anunciar os números assustadores de hoje, que pelo segundo dia seguida ultrapassa mais de 100 casos em 24 horas e se aproxima de mil casos confirmmados, o secretário de saúde do estado FERNANDO MÁXIMO disse que "os casos estão aumentando muito aqui em Rondônia e a gente tem pedido para a população colaborar cada vez mais com a gente e quem puder ficar em casa, que fique, quem puder ficar em isolamento, que fique, evitem aglomeração, evitem contatos com os idosos, usem mascaras, usem alcool em gel..."

E sobre o LOCKDOWN, "essa possibilidade não é uma possibilidade descartada, os números estão aumentando assustadoramente, as coisas são dinâmicas e existe sim a possiblidade de comecarmos a restringir mais coisas como era no passado, inclusive a restrição é possivel, e ela é uma realidade concreta, nos estamos analisando tudo isso porque os casos estão aumentando muito..." 
VEJA VÍDEO
O secretário também respondeu sobre a mais nova polemica envolvendo a compra de um Hospital particular que está em fase final de aquisição, e foi alvo de vários debates na sessão da última terça-feira na ALE/RO.

Segundo o portal da transparencia do governo do estado, o valor da compra é de R$12.000,000,00 (doze milhões de reais) e a NOTA DE CRÉDITO nº 2020NC01395 foi publicada no último dia 30 de Abril 2020. 

OS NÚMEROS DE HOJE 


EXCLUSIVO - COM O PICO DA PANDEMIA EM CURSO, ENTENDA ALGUMAS MEDIDAS QUE PODEM SER ADOTADAS FUTURAMENTE

Quarentena, distanciamento e lockdown: entenda a diferença entre os termos conforme informações do Ministério da Saúde.
LOCKDOWN DEIXA RUAS VAZIAS PELO BRASIL
O lockdown será adotado pela primeira vez em dois estados brasileiro desde o início da pandemia de COVID-19. Desde o dia 5 de maio, quatro cidades do Maranhão passam por um bloqueio em todas as suas atividades não essenciais. Por decisão judicial, tudo que não for extremamente necessário à manutenção da vida e da saúde estará proibido durante dez dias, nas cidades maranhenses de São Luís, Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar.

E no Pará o governador Helder Barbalho anunciou o 'lockdown' em dez municípios (Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Castanhal, Santa Barbara, Santa Izabel, Vigia, Santo Antonio do Tauá e Breves) e as medidas anunciadas nesta terça, 5, deve funcionar como "educativa" até domingo. Depois, punições poderão ser aplicadas em caso de descumprimento.

"Não fecharemos atividades essenciais. Mas, quem procurar algum serviço próximo de casa ou for trabalhar, levar identidade com foto, carteira de trabalho ou funcional, pois estaremos fazendo bloqueio de vias, fiscalização nas ruas. Quem estiver sem máscaras também estará proibido de circular", disse Barbalho.

E no Amazonas...

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) entrou na terça-feira, 5, com uma ação na Justiça pedindo que os governos do estado do Amazonas e do município de Manaus implementem um "lockdown" na capital amazonense pelo prazo inicial de dez dias. O objetivo é conter os efeitos do novo coronavírus no sistema de saúde do estado, que até o momento já registrou 8.109 casos confirmados da covid-19 e 649 óbitos pela doença.

O chamado lockdown é uma das “medidas não farmacológicas” recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, diante da indisponibilidade, até o momento, de medicamentos e vacinas específicas que curem e impeçam a transmissão do coronavírus.

Tais medidas, como o distanciamento social, etiqueta respiratória e de higienização das mãos são, de acordo com os órgãos de saúde, “as únicas e mais eficientes medidas no combate à pandemia”.

Diante da nova realidade mundial criada pela pandemia, o Estado de Minas traz, com base em dados e conceitos oficiais do Ministério da Saúde, um esclarecimento entre as diferentes formas de distanciamento social.

QUARENTENA

A quarentena é uma das formas pelas quais podemos chamar o período de isolamento social. A definição do termo quarentena está na Portaria nº 356/2020 do Ministério da Saúde. A medida tem como objetivo garantir a manutenção dos serviços de saúde em local certo e determinado.

Para adoção da quarentena é necessária a publicação de ato administrativo formal (lei, decreto, portaria) e ampla divulgação pelos meios de comunicação.

Pode ser ordenada em âmbito nacional, estadual ou municipal, pelo prazo máximo até 40 dias, mas pode ser estendida “pelo tempo necessário para reduzir a transmissão comunitária e garantir a manutenção dos serviços de saúde no território”.

Distanciamento Social Ampliado

Em boletim epidemiológico emitido no dia 6 de abril, o Ministério da Saúde definiu as diferenças entre os diversos tipos de isolamento social. De acordo com as informações divulgadas pela pasta, o isolamento “não impede a transmissão” do vírus, mas visa, principalmente, “reduzir sua velocidade” de circulação.

O Distanciamento Social Ampliado (DSA) é uma estratégia de isolamento que restringe ao máximo o contato entre pessoas, sem se limitar a grupos específicos. A determinação é para que todos os setores da sociedade permaneçam em suas residências, seguindo a recomendação das autoridades locais.

O foco desse tipo de medida não é a COVID-19 em si. O principal objetivo é logístico, procurando evitar a concorrência por leitos e respiradores.

Reduzindo a velocidade de propagação da doença, os órgãos de saúde podem ganhar tempo para equipar os serviços com os condicionantes mínimos de funcionamento: leitos, respiradores, EPI, testes laboratoriais e recursos humanos.

A medida é essencial para evitar uma aceleração descontrolada da doença, o que pode provocar um colapso no sistema de saúde e também causaria prejuízo econômico.

A desvantagem do distanciamento ampliado, segundo o Ministério, é que sua manutenção prolongada pode causar “impactos significativos na economia."

Distanciamento Social Seletivo 

No Distanciamento Social Seletivo (DSS), ficam isolados apenas os grupos que apresentam mais riscos de desenvolver a doença ou aqueles que podem apresentar um quadro mais grave, como idosos e pessoas com doenças crônicas (diabetes, cardiopatias etc.) ou condições de risco como obesidade e gestação de risco. Pessoas abaixo de 60 anos podem circular livremente, se estiverem assintomáticos.

O objetivo é promover o retorno gradual às atividades laborais com segurança, evitando uma explosão de casos sem que o sistema de saúde local tenha do tempo de absorver. Se garantidas condições adequadas, como “criação gradual de imunidade de rebanho de modo controlado e redução de traumas sociais em decorrência do distanciamento social”, a retomada do trabalho se tornaria possível.

Entretanto, nesse tipo de isolamento, como a circulação de pessoas é maior, também há mais desvantagens. Os grupos vulneráveis continuarão tendo contato com pessoas infectadas (com sintomas ou não), dificultando o controle pelos órgãos de saúde. 

Países como o Reino Unido começaram a adotar o DSS, mas tiveram que que recuar, diante da aceleração descontrolada da doença.

A palavra do momento é Lockdown - Entenda

O lockdown é o bloqueio total e não se trata de uma mera recomendação, mas sim de uma imposição determinada por lei ou por decisão judicial.

Esse é o nível mais alto de segurança e pode ser necessário em situação de grave ameaça ao Sistema de Saúde. Todas as entradas do perímetro determinado (cidade, estado ou país) são bloqueadas por profissionais de segurança e ninguém tem permissão de entrar ou sair.

Além da proibição de circulação, todas as atividades ficam interrompidas, ainda que por curto período de tempo. O lockdown é eficaz para reduzir da curva de casos e dar tempo para reorganização do sistema em situação de aceleração descontrolada de casos da doença e de óbitos. Segundo o Ministério da Saúde, “países que implementaram, conseguiram sair mais rápido do momento mais crítico”.

Em Wuhan, na China, considerada o “marco zero” do novo coronavírus, houve o fechamento total. Entre 23 de janeiro e 8 de abril, ninguém podia entrar ou sair dela sem autorização expressa do governo.

A província de Hubei chegou a ter 97% das mortes pela COVID-19 do mundo, mas, após o lockdown, o local praticamente zerou o número de casos novos da doença.

Entretanto, o lockdown tem como desvantagem desse o alto custo econômico.
Lockdown no Brasil

Nas cidades do Maranhão que adotaram a medida desde o dia 5, está proibida a circulação de carros, exceto para compra de alimentos ou medicamentos e transporte de pessoas para hospitais.

A entrada de veículos em São Luís também estará proibida. Será permitido apenas o transito de carros com passageiros se deslocando para hospitais, ambulâncias, viaturas e veículos com cargas de produtos essenciais. As agências bancárias deverão funcionar somente para pagamento de benefícios.

No estado, todos os 112 leitos de UTI da rede estadual que foram destinados para pacientes com COVID-19 estão ocupados.

Até o início desta tarde, as secretarias estaduais de Saúde confirmam no país 117.485 casos do novo coronavírus (Sars-CoV-2), com 8.012 mortes.

sábado, 2 de maio de 2020

URGENTE - HACKER AMERICANO INVADE BANCO DE DADOS DE CLIENTES DA ENERGISA E PEDE MILHÕES DE REAIS PARA DEVOLVER

“O sistema está fora de controle da Energisa. Não conseguem visualizar histórico, pagamento, nada. A Energisa está cega”.
O hacker americano responsável por tirar o sistema do Grupo Energisa do ar, pede que a concessionária transfira uma quantidade milionária para devolver o banco de dados. A invasão iniciou na madrugada da última quarta-feira (29) e afeta o sistema operacional da empresa em Mato Grosso e nos demais Estados.

Uma fonte revelou a reportagem nesta sexta-feira (1) que, devido ao ataque cibernético, os funcionários não conseguem ter acesso as informações básicas dos clientes. “O sistema está fora de controle da Energisa. Não conseguem visualizar histórico, pagamento, nada. A Energisa está cega”.

Com o problema, o site também ficou fora do ar alertando ao “problema técnico”. Já outros canais de atendimento, como o aplicativo Gisa passa por instabilidades.

Ainda segundo as informações, o criminoso pede uma “quantia em milhões” para devolver a estabilidade das tecnologias. Contudo, a empresa até o momento não fechou nenhum acordo sobre o pagamento e tenta recuperar os dados através de um backup que deve demorar 3 dias.

O suspeito seria um hacker dos Estados Unidos que já teria praticado o mesmo crime contra outras concessionárias de energia elétrica.

Em nota, a Energisa informou que o fornecimento de energia e os dados dos clientes foram preservados. “Informamos que estamos com problemas técnicos nos nossos servidores e, com isso, os sistemas de atendimento ao cliente estão temporariamente indisponíveis”, diz.

NOTA

Informamos que estamos com problemas técnicos nos nossos servidores e, com isso, os sistemas de atendimento ao cliente estão temporariamente indisponíveis. Estamos atuando em esquema de contingência e já com o nosso time de Tecnologia da Informação (TI) trabalhando para resolver o problema o mais rápido possível. Reforçamos que estamos à disposição com foco apenas nos serviços emergenciais, como falta de energia, pelo nosso call center (0800) e pela Gisa, nossa atendente virtual no WhatsApp. Pedimos desculpas pelo transtorno e esperamos normalizar nossas operações em breve. Agradecemos a compreensão.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

ABSURDO - Em protesto em Brasília, enfermeiros são agredidos por apoiadores de Bolsonaro

Profissionais de saúde se manifestaram em homenagem a colegas mortos pela Covid-19 quando foram abordados por grupo contrário às medidas de distanciamento social.

BRASÍLIA - Um grupo de enfermeiros fez um protesto, nesta sexta-feira, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Além de defender o isolamento social como forma de combater o avanço do novo coronavírus, eles carregaram cruzes em homenagem a colegas que morreram em meio ao trabalho de enfrentamento à pandemia da Covid-19. O protesto silencioso terminou depois que apoiadores do presidente Jair Bolsonaro agrediram verbalmente os profissionais.

Mantendo distância entre um e outro e usando máscaras, cada enfermeiro segurava uma cruz em homenagem aos colegas mortos. Uma faixa pedia para que as pessoas fiquem em casa.

Minutos depois do início da manifestação, um grupo pequeno, que se apresentou como apoiador de Bolsonaro, chegou ao local e começou a gritar com os profissionais.

Enrolada em uma bandeira do Brasil, uma senhora gritou com uma das manifestantes que estava "lutando pelo país" e que, se os empresários param de trabalhar, as pessoas ficam "sem o seu salariozinho".

A senhora insinuou que uma das enfermeiras da manifestação não teria tomado banho:

"Vocês querem passagem para Venezuela e para Cuba? (...) Quando a gente sente o cheiro da pessoa, não passa um perfume, a gente entendo o que você é."

Um senhor gritou que os enfermeiros eram "esquerdopatas", que "sindicatos são gafanhotos" e que a campanha deles é "ridícula".

"Monte de analfabeto funcional. Vocês vão se envergonhar pelo que estão fazendo com as pessoas. Bando de genocida. Arrogantes" — disse.

Em nota, o Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal repudiou as agressões.

"O ato tinha como objetivo chamar a atenção para a enfermagem nacional. O protesto tinha três objetivos centrais: defender o isolamento social com base científica, homenagear os trabalhadores da enfermagem de todo o Brasil que morreram lutando contra a Covid-19 e mostrar a importância da categoria", disse o sindicato, acrescentando que o ato foi uma iniciativa da categoria.

O sindicato acrescentou que esses profissionais estão na "linha de frente contra o novo coronavírus". Segundo a organização, há mais de 2,3 milhões de enfermeiros trabalhando no enfrentamento à doença. "As atitudes tomadas pelos apoiadores do governo vão ao encontro de ideologias fascistas e antidemocráticas. Infelizmente, são embasadas pelas atitudes do Presidente da República que diversas vezes debocha das consequências da pandemia, desconsidera todas as recomendações e diretrizes sobre a importância do isolamento social ao combate do novo coronavírus", afirmou.


URGENTE - Sergio Moro afirma que apresentará ao STF provas contra Bolsonaro

Em entrevista exclusiva, o ex-ministro da Justiça diz que o governo nunca priorizou o combate à corrupção.
Quando Sergio Moro decretou as primeiras prisões da Operação Lava-­Jato, em 2014, ninguém imaginava que começaria ali uma revolução de consequências históricas para a política, a economia e o combate à corrupção no Brasil. Em quatro anos, as investigações revelaram a existência de uma monumental estrutura que tinha como membros ativos as maiores empreiteiras do país, altos dirigentes de empresas estatais e políticos de todos os quilates — de deputados a presidentes da República. Todos se nutrindo da mesma fonte de um esquema que, durante anos, desviou mais de 40 bilhões de reais dos cofres públicos, dinheiro convertido em financiamento de campanhas eleitorais e propina. O caso fulminou biografias, quebrou empresas, arrasou partidos políticos e desmascarou muita gente que se dizia honesta. A histórica impunidade dos poderosos levou uma surpreendente rasteira — e abriu caminho para que um outsider chegasse à Presidência da República. Com a eleição de Jair Bolsonaro e a nomeação de Sergio Moro para o Ministério da Justiça, muitos apostaram que a corrupção sistêmica sofreria o golpe de misericórdia no país — uma tremenda ilusão, segundo o próprio Moro.

“O combate à corrupção não é prioridade do governo”, revela o agora ex-­ministro da Justiça, que foi descobrindo aos poucos que embarcara numa fria. Ele estava em casa na madrugada da sexta 24 quando soube que o diretor-geral da Polícia Federal fora demitido pelo presidente. Mas o episódio foi a gota d’água de uma relação tumultuada. Havia tempo o presidente não escondia a intenção de colocar no cargo alguém de sua estrita confiança. Bolsonaro frequentemente reclamava da falta de informações, em especial sobre inquéritos que tinham como investigados amigos, correligionários e parentes dele. Moro classificou a decisão do presidente de pôr um parceiro no comando da PF de uma manobra para finalmente ter acesso a dados sigilosos, deu a isso o nome de interferência política e, na sequência, pediu demissão. Bolsonaro, por sua vez, disse que a nomeação do diretor da PF é de sua competência e que as acusações de Moro não eram verdadeiras. O Supremo Tribunal Federal mandou abrir um inquérito para apurar suspeitas de crime.RECADO – Moro, em relação a Bolsonaro: “Ele sabe quem está falando a verdade”.

Em entrevista exclusiva a VEJA, Moro revelou que não vai admitir ser chamado de mentiroso e que apresentará à Justiça, assim que for instado a fazê-lo, as provas que mostram que o presidente tentou, sim, interferir indevidamente na Polícia Federal. Um pouco abatido, o ex-ministro também se disse desconfortável no papel que o destino lhe reservou: “Nunca foi minha intenção ser algoz do presidente”. Desde que deixou o ministério, ele passou a ser hostilizado brutalmente pelas redes bolsonaristas. “Traidor” foi o adjetivo mais brando que recebeu. Mas o fato é que Bolsonaro nunca confiou em Moro. Sempre viu nele um potencial adversário, alguém que no futuro poderia ameaçar seu projeto de poder. Na entrevista, o ex-ministro, no entanto, garante que a política não está em seus planos — ao menos por enquanto. Na quarta-feira 29, durante a conversa com VEJA, Moro recebeu um alerta de mensagem no telefone. Ele colocou os óculos, leu e franziu a testa. “O que foi, ministro?” “O presidente da República anunciou que vai divulgar um ‘vídeo-bomba’ contra mim.” “E o que o senhor acha que é?”, perguntamos. Moro respirou fundo, ameaçou falar alguma coisa, mas se conteve. A guerra está só começando. Acompanhe nas próximas páginas os principais trechos desta conversa.

“O COMBATE À CORRUPÇÃO NÃO É PRIORIDADE DO GOVERNO”

O ex-ministro Sergio Moro recebeu VEJA em seu apartamento em Brasília. Na entrevista, que durou duas horas, ele lembrou que aceitou o cargo de titular da Justiça diante do compromisso assumido por Bolsonaro com o combate à corrupção. Aos poucos, porém, foi percebendo que esse discurso não encontrava sustentação na prática do governo — e ficou bastante incomodado quando viu o presidente se aproximar de políticos suspeitos:

“Sinais de que o combate à corrupção não é prioridade do governo foram surgindo no decorrer da gestão. Começou com a transferência do Coaf para o Ministério da Economia. O governo não se movimentou para impedir a mudança. Depois, veio o projeto anticrime. O Ministério da Justiça trabalhou muito para que essa lei fosse aprovada, mas ela sofreu algumas modificações no Congresso que impactavam a capacidade das instituições de enfrentar a corrupção. Recordo que praticamente implorei ao presidente que vetasse a figura do juiz de garantias, mas não fui atendido. É bom ressaltar que o Executivo nunca negociou cargos em troca de apoio, porém mais recentemente observei uma aproximação do governo com alguns políticos com histórico não tão positivo. E, por último, teve esse episódio da demissão do diretor da Polícia Federal sem o meu conhecimento. Foi a gota d’água”.

A LENDA - O ex-juiz da Lava-Jato era, até dias atrás, tratado como “herói” pelos militantes bolsonaristas, mas,… 

O senhor acusou o presidente Bolsonaro de interferir politicamente na Polícia Federal. Tem provas disso? O presidente tem muito poder, tem prerrogativas importantes que têm de ser respeitadas, mas elas não podem ser exercidas, na minha avaliação, arbitrariamente. Não teria nenhum problema em substituir o diretor da PF Maurício Valeixo, desde que houvesse uma causa, uma insuficiência de desempenho, um erro grave por ele cometido ou por algum de seus subordinados. Isso faz parte da administração pública, mas, como não me foi apresentada nenhuma causa justificada, entendi que não poderia aceitar essa substituição e saí do governo. É uma questão de respeito à regra, respeito à lei, respeito à autonomia da instituição.

E quais eram as motivações políticas? Reitero tudo o que disse no meu pronunciamento. Esclarecimentos adicionais farei apenas quando for instado pela Justiça. As provas serão apresentadas no momento oportuno, quando a Justiça solicitar.

“NÃO POSSO ADMITIR QUE O PRESIDENTE ME CHAME DE MENTIROSO”
O presidente Bolsonaro rebateu as acusações do ex-ministro. Ele negou que houvesse tentativa de interferência política na Polícia Federal e acusou Sergio Moro de tentar negociar a demissão do diretor da PF em troca de sua nomeação para uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Moro conta por que divulgou uma mensagem trocada entre ele e a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) e outra entre ele e Bolsonaro:

“Eu apresentei aquelas mensagens. Não gostei de apresentá-las, é verdade, mas as apresentei única e exclusivamente porque no pronunciamento do presidente ele afirmou falsamente que eu estava mentindo. Embora eu tenha um grande respeito pelo presidente, não posso admitir que ele me chame de mentiroso publicamente. Ele sabe quem está falando a verdade. Não só ele. Existem ministros dentro do governo que conhecem toda essa situação e sabem quem está falando a verdade. Por esse motivo, apresentei aquela mensagem, que era um indicativo de que eu dizia a verdade, e também apresentei a outra mensagem, que lamento muito, da deputada Carla Zambelli. O presidente havia dito uma inverdade de que meu objetivo era trocar a substituição do diretor da PF por uma vaga no Supremo. Eu jamais faria isso. Infelizmente, tive de revelar aquela mensagem para provar que estava dizendo a verdade, que não era eu que estava mentindo”.IMAGEM QUEIMADA… – depois das acusações que fez contra o presidente, foi alvo de ataques e chamado de “traidor”.

Na mensagem, Bolsonaro cita uma investigação sobre deputados aliados e afirma que aquilo era motivo para trocar o diretor da PF. O que exatamente queria o presidente? Desculpe, mas essa é uma questão que também vai ter de ser examinada dentro do inquérito que foi aberto no Supremo Tribunal Federal para investigar esse caso. Reitero a minha posição. Uma vez dito, é aquilo que foi dito. Não volto atrás. Seria incoerente com o meu histórico ceder a qualquer intimidação, seja virtual, seja verbal, seja por atitudes de pessoas ou de outras autoridades.

O senhor sofreu algum tipo de ação intimidatória após as revelações que fez? Atacaram minha esposa e estão confeccionando e divulgando dossiês contra ela com informações absolutamente falsas. Ela nunca fez nada de errado. Nem eu nem ela fizemos nada de errado. Esses mesmos métodos de intimidação foram usados lá trás, durante a Lava-­Jato, quando o investigado e processado era o ex-presidente Lula.

“NUNCA FOI MINHA INTENÇÃO SER ALGOZ DO PRESIDENTE”
Depois das denúncias de Moro, o Supremo Tribunal Federal determinou que fosse aberto um inquérito para apurar se o presidente tentou de fato aparelhar a PF para fins políticos. Em seu parecer, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu que também fossem investigados os crimes de denunciação caluniosa e contra a honra — ilícitos que, em tese, podem ter sido praticados por Moro:

“Entendi que a requisição de abertura desse inquérito que me aponta como possível responsável por calúnia e denunciação caluniosa foi intimidatória. Dito isso, quero afirmar que estou à disposição das autoridades. Os ataques mais virulentos vieram principalmente por redes virtuais. Não tenho medo de ofensa na internet, não. Me desagrada e tal, mas se alguém acha que vai me intimidar contando inverdades a meu respeito no WhatsApp ou na internet está muito enganado sobre minha natureza”.RISCO DE PROCESSO - Aras: pedido de investigação por denunciação caluniosa e crime contra a honra do presidente.

O senhor recebeu mais críticas ou apoios por se demitir do cargo e acusar o presidente? A opinião pública compreendeu o que eu disse e os motivos da minha fala. É importante deixar muito claro: nunca foi minha intenção ser algoz do presidente ou prejudicar o governo. Na verdade, lamentei extremamente o fato de ter de adotar essa posição. O que eu fiz e entendi que era minha obrigação foi sair do governo e explicar por que estava saindo. Essa é a verdade.

Qual é hoje a sua opinião sobre o presidente Bolsonaro? Pessoalmente, gosto dele. No governo, acho que há vários ministros competentes e técnicos. O fato de eu ter saído do governo não implica qualquer demérito em relação a eles. Fico até triste porque considero vários deles pessoas competentes e qualificadas, em especial o ministro da Economia. Espero que o governo seja bem-sucedido. É o que o país espera, no fundo. Quem sabe a minha saída possa fomentar um compromisso maior do governo com o combate à corrupção.

“NÃO QUERO PENSAR EM POLÍTICA NESTE MOMENTO”
Em todas as grandes manifestações dos apoiadores do presidente, a figura do ex-ministro da Justiça sempre ocupou lugar de destaque. Após sua demissão, ele passou a ser tratado nas redes sociais como traidor e oportunista que estaria tirando proveito político em um momento de fragilidade do governo:

“Lamento ter de externar as razões da minha saída do governo durante esta pandemia. O foco tem de ser realmente o combate à pandemia. Estou dando entrevista aqui porque tenho sido sucessivamente atacado pelas redes sociais e pelo próprio presidente. Hoje mesmo, quarta, ele acabou de dar declarações, ontem deu declarações. Venho sendo atacado também por parte das pessoas que o apoiam politicamente. Tudo o que estou fazendo é responder a essas agressões, às inverdades, às tentativas de atingir minha reputação”.MANDANTE - Adélio, que tentou matar o presidente: caso ainda não encerrado 

O que o senhor pretende fazer a partir de agora? Estou num período de quarentena. Tive 22 anos de magistratura. Deixei minha carreira com base em uma promessa não cumprida de que eu teria apoio nessas políticas de combate à corrupção. Isso foi um compromisso descumprido. Não posso voltar para a magistratura. Eu me encontro, no momento, desempregado, sem aposentadoria. Tudo bem, tem gente em situação muito mais difícil que a minha. Não quero aqui ficar reclamando de nada. Pedi a quarentena para ter um sustento durante algum tempo e me reposicionar, provavelmente no setor privado.

Não pensa em entrar definitivamente na política? Minha posição sempre foi de sentido técnico. Vou continuar buscando realizar um trabalho técnico, agora no setor privado. Não tenho nenhuma pretensão eleitoral. Não me filiei a partido algum. Nunca foi meu plano. Estou num nível de trabalho intenso desde 2014. Quero folga. E não quero pensar em política neste momento.

“PODE EXISTIR UM MANDANTE DO CRIME”
Um dos motivos do desgaste de Sergio Moro e da direção da PF foi a investigação do atentado que Bolsonaro sofreu durante a campanha. O presidente não acredita que o garçom Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho. Crê numa conspiração política patrocinada por adversários. A polícia nunca encontrou nenhuma prova concreta disso. Questionado sobre o assunto, o ex-ministro diz que a hipótese não é absurda:

“Existe uma forte suspeita de que o Adélio tenha agido a mando de outra pessoa. A Polícia Federal fez a investigação. Como o presidente é vítima neste caso, nós fizemos uma apresentação no primeiro semestre de 2019 no Planalto. Os delegados apresentaram todo o resultado da investigação até aquele momento. Pende para o final da investigação um pedido de exame do aparelho celular de um advogado do Adélio. A polícia buscou esse acesso, e isso foi obstado pelas Cortes de Justiça, e ainda não há uma decisão definitiva. Depois do exame desse celular, o inquérito poderá ser concluído. Esse é o conteúdo de inquérito que foi mostrado ao presidente, não é ilegal, já que ele é a vítima e tem, como vítima, a meu ver, o direito de ter essas informações. Não é nenhuma questão só do crime em si, mas um caso de segurança nacional. A suspeita de que pode existir um mandante intelectual do crime não pode ser descartada. Enquanto não se tem a conclusão da investigação, não se pode ter um juízo definitivo”.

CONSPIRAÇÃO - A facada: o ex-ministro diz que ainda existem “suspeitas” de que o atentado possa ter um mandante 

O senhor tem medo de sofrer algum atentado? Certamente. Sigo tendo a proteção da Polícia Federal. Não gosto de falar muito nesse assunto. Isso é algo que assusta pessoas próximas a mim.

Foi por isso que, antes de aceitar o cargo, o senhor pediu ao presidente uma pensão caso lhe acontecesse algo? Achei engraçado algumas pessoas dizerem que seria um crime da minha parte. O que aconteceu foi o seguinte: como eu larguei a magistratura, perdi a aposentadoria e a pensão. E, como eu sabia que nós seríamos firmes contra a criminalidade violenta, contra o crime organizado e contra a corrupção, o que externei ao presidente foi um desejo de que, se algo me acontecesse durante a gestão, como eu havia perdido a pensão, minha família não ficasse desamparada. Certamente teria de ser analisada juridicamente a viabilidade disso, e a aprovação através de uma lei. A condição para que a pensão fosse paga seria a minha morte. Só externei que, caso eu fosse morto em combate, fosse garantida uma pensão integral à minha família, correspondente aos vencimentos de ministro.

O senhor se arrepende de ter largado a magistratura para entrar no governo Bolsonaro? Não. A gente tem esse espelho da Operação Mãos Limpas, na Itália. Foi feito um trabalho fantástico lá pelos juízes, mas houve um retrocesso político na Itália naquela época. Eles lamentavam muito. Embora soubesse que minha ida para o governo seria controversa, o objetivo sempre foi continuar defendendo a bandeira anticorrupção, evitando retrocessos. Não, não me arrependo. Acho que foi a decisão acertada naquele momento. Agradeço ao presidente por ter me acolhido. Assumi um compromisso com ele que era muito claro: combate à corrupção, ao crime organizado e à criminalidade violenta. Eu me mantive fiel a esse compromisso.

A PANDEMIA E OS 600 REAIS; O BRASIL NÃO ESTAVA PREPARADO PARA ISSO! E DAÍ?

POR CARLOS CALDEIRA
O Coronavírus é um vírus mortal e não escolhe idade, cor, raça e nem classe social, basta dar uma brechinha que ele vai chegando e vai logo se instalando em seu corpo, vai entrando em sua casa, e quando você nem espera, ele já está grudado em toda a sua família, mas aí eu te pergunto: E DAÍ?

 O Brasil definitivamente não estava preparado para enfrentar essa pandemia, isso é fato! E DAÍ? 


DAÍ que depois que o vírus chegou por aqui e viu-se a necessidade de uma quarentena geral para proteger a população, nosso Governo Federal, atendendo muitas solicitações de pedido de socorro para a grande maioria da população que ao entrarem em quarentena, não teriam como garantir o sustento mínimo de suas famílias, e depois de avaliar propostas dos "nossos representantes em Brasília" chegou a conclusão que o valor de R$600,00 (seiscentos reais) e em alguns casos especificos, até R$1.200,00 (hum mil e duzentos reais) por um perído de três meses, seria suficiente para ajudar "nesse momento tão difícil", mas... E DAÍ?

DAÍ que em questão de dias, e contrariando a velha máxima histórica dos entraves burrocráticos quando se trata com o dinheiro público, o Governo Federal criou mecanismos suficientes para a liberação de bilhões, ou talvez trilhões de reais para socorrer essa população carente que está sem produzir para se alimentar. Parabéns ao Governo Federal? SIM, parabéns ao Governo Federal que pela primeira vez na historia desse país devolve um grão de um deserto de areia, dos quatrilhões de impostos pagos pelos contribuintes, ao próprio contribuinte e em espécie, mas... E DAÍ?

DAÍ que o governo criou os mecanismos (ainda falhos, é verdade), arrumou a grana, mas não esperava que quase 200 milhões de brasileiros querem esses 600 reais, E AÍ o que se vê Brasil afora é uma multidão de brasileiros se amontoando em frente as agências da Caixa Econômica Federal sem ao menos saber SE TEM DIREITO OU NÃO desse socorro financeiro. E mais... depois que isso tudo passar, o IBGE não vai ter muito trabalho para fazer o próximo senso, já que por conta dos 600 reais, o governo federal se deparou com uma verdadeira enchorrada de brasileiros que até então nem existiam formalmente, e isso é fato! Mas aí eu te pergunto: E DAÍ?

DAÍ que mesmo essas pessoas não existindo formalmente, SÃO PAGADORAS de impostos! DAÍ que se essas pessoas caíram na real que dos valores que já pagaram de impostos durante toda a sua vida, esses 600 reais não passa de uma esmola e que todos, todos os brasileiros mesmo, deveriam receber um valor justo e igualitário, afinal de contas os impostos pagos, teoricamente é para manter a máquina pública funcionando e oferecendo serviços de boa qualidade ao povo. DAÍ que quando você vê milhares de pessoas morrendo e outras milhares correndo atrás da sobrevivência, certamente a sensação é que seu dinheiro não está sendo aplicado corretamente, e é justo voltar... E DAÍ?

DAÍ que precisa lembrar ao nosso presidente e sua equipe, que ele não precisa ser O MESSIAS e fazer qualquer tipo de milagre para resolver a questão das superlotações em frente as agências da CAIXA, afinal de contas, ele tem bastante tinta na caneta BIC... E DAÍ?

DAÍ que o povo brasileiro precisa saber que é dos quase 2,5 trilhões de impostos recolhidos no ano passado e dos quase 1 trilhão recolhidos até hoje (IMPOSTOMETRO EM TEMPO REAL) é que está vindo os 600 reais que você está correndo atrás. 

IMPOSTOS RECOLHIDOS ATÉ 18/12/2019


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