quinta-feira, 9 de maio de 2024

VERGONHOSO - Ministro de Lula usa as redes sociais para desmentir deputado Cel. Chrisostomo do PL de Rondônia

Não é a primeira vez que o deputado de Rondônia é pego na mentira, e mesmo assim ele segue em sua saga de puxasaquismo de toda ala bolsonarista, e embala suas redes sociais com gritos histéricos que tanto seus seguidores adoram.

Em meio à crise provocada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, o Ministro de Estado da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Roberto Severo Pimenta, recorreu ao Instagram para esclarecer informações consideradas falsas sobre a primeira-dama, Janja da Silva. Segundo o ministro, declarações feitas pelo deputado federal Coronel Chrisóstomo, do PL de Rondônia, na Câmara dos Deputados foi desmentida em uma tentativa de corrigir o que ele classifica como disseminação de fake news em um período crítico para o país.

Coronel Chrisóstomo afirmou em plenário: “A senhora dele, aquela senhora dele, foi para uma farra, para um show de farra. Não sou eu que estou falando, não, senhores. Basta ver os vídeos.” Essa acusação indicava que Janja da Silva, esposa do presidente Lula, do PT, teria participado de um show da Madonna no Rio de Janeiro enquanto o Rio Grande do Sul sofria com uma das maiores tragédias naturais de sua história, com enchentes devastadoras.

Respondendo a essas acusações, Paulo Pimenta expressou indignação com a postura do deputado. “Olha, gente, eu lamento profundamente. O deputado Coronel Crisóstomo, do PL, faz um vídeo, vai para a tribuna, inventando que a Janja estava no show da Madonna, o pior, dizendo que ele viu e que aparece no vídeo. Então, além de mentir, ele acredita na própria mentira, e dissemina com o único objetivo de semear o ódio, a desinformação, as fake news, no momento em que o Brasil precisa de união. Um coronel, gente, uma pessoa que devia honrar a própria trajetória, farda, o mandato”, declarou o ministro.

sexta-feira, 26 de abril de 2024

URGENTE - Ministério Público oferece denuncia da Operação AVATAR, que investigou Integrantes da Prefeitura de Guajara-Mirim

FORAM DENUNCIADOS PELA PRÁTICA DE 13 CRIMES - A Denuncia também aponta a prática de peculato de uso indevido de maquinário publico (Decreto-Lei n° 201/67.


O Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio da Procuradoria-Geral de Justiça, ofereceu nesta sexta-feira (26/4) denúncia contra a Prefeita afastada de Guajará-Mirim e seu companheiro, bem como outras seis pessoas, pela prática de 13 crimes, entre os quais usurpação de função pública, peculato, fraude processual e associação criminosa, referentes aos fatos apurados na Operação Avatar, deflagrada em janeiro deste ano.


A denúncia traz uma sequência de fatos em tese ilícitos, iniciando em janeiro de 2021, quando a Prefeita nomeou seu companheiro para o cargo de Secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos (SEMOSP), mesmo estando ele legalmente impedido em razão da suspensão de seus direitos políticos por crime anterior contra a fé pública (uso de documento falso), além de possuir execução fiscal milionária em seu desfavor movida pela própria Prefeitura, incidindo, portanto, nas vedações constantes da Lei da Ficha Limpa e do Estatuto dos Servidores Municipais de Guajará-Mirim/RO, que impede a nomeação nesses casos.

A denunciada tinha ciência desses impeditivos e vedações, mas nomeou seu companheiro, inclusive contrariando decisão da 2ª Vara Cível de Guajará-Mirim, proferida em ação popular determinando a exoneração, que foi reiteradamente desobedecida durante aproximadamente seis meses.

A denúncia também aponta a prática de peculato de uso indevido de maquinário público (Decreto-Lei nº 201/67), porque, em três ocasiões, o casal de denunciados teria utilizado maquinários públicos e servidores para fazer trabalhos em propriedades rurais própria e de terceiros conhecidos e aliados seus.

Também consta na denúncia que, após a descoberta do uso indevido do maquinário público em favor da própria Prefeita e seu companheiro, fazendo serviços em propriedade rural do casal, eles se uniram a dois servidores públicos municipais e um produtor rural para forjar, como de fato forjaram, um documento elaborado na Prefeitura atestando que o serviço teria ocorrido em benefício desse produtor e estaria autorizado por norma local que busca fomentar a pequena produção rural com incentivo de horas-máquinas para mecanização e outras atividades rurais. Esse documento fraudado tinha a finalidade de obstruir uma investigação cível e criminal que foi iniciada na Promotoria de Justiça e na Delegacia de Polícia Civil de Guajará-Mirim/RO com o objetivo de apurar a notícia de uso de maquinário público em propriedade da Prefeita e seu companheiro, o que findou confirmado posteriormente.

Outro peculato (Decreto-Lei nº 201/67) atribuído ao casal diz respeito ao desvio de valores recebidos a título de remuneração mensal pelo companheiro da prefeita durante o período de sua nomeação ilegal para o cargo de secretário municipal, pois, além de ilegal a sua nomeação, bem como em desobediência a ordem judicial de exoneração, apurou-se que, na prática ele atuava como Prefeito de fato, não como Secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos (SEMOSP), cargo para o qual ele estava formal e ilegalmente nomeado, recebendo, também indevidamente, o respectivo salário.

Mais um peculato (Decreto-Lei nº 201/67) atribuído à Prefeita e seu companheiro diz respeito ao desvio de gêneros alimentícios perecíveis doados pela Receita Federal, que, ao invés de serem destinados à finalidade social estabelecida em ato próprio do Poder Executivo Municipal, foram distribuídos ao bel-prazer dos denunciados, atendendo a interesses pessoais seus, agraciando (desviando) a pessoas e servidores públicos com quem mantinham vínculos pessoais de proximidade e afinidade (aliados).

Outra conduta apontada na denúncia refere-se à usurpação de função pública, quando o companheiro da gestora afastada teria passado a assumir tarefas sensíveis por ela delegadas, para que atuasse naquele Município como Prefeito de fato. Nessa condição, o denunciado tratava pessoalmente de pautas do interesse do Poder Executivo Municipal com a Câmara de Vereadores e com secretários sobre orçamento, contratações e projetos de lei. Também foi denunciado o então chefe de gabinete, que contribuiria para que a conduta ilícita fosse praticada.

O companheiro da Prefeita teria, ainda, usurpado função pública afeta à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, novamente com anuência da gestora afastada, tendo sido denunciado, ainda, além do casal, o então secretário titular da pasta, que contribuiria para que a conduta ilícita fosse praticada.

O MP arremata a denúncia apontando que, no período de janeiro de 2021 a janeiro de 2024, a Prefeita de Guajará-Mirim/RO e seu companheiro, aliados ao Chefe de Gabinete da Prefeitura e Secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos, teriam se associado para o cometimento de vários crimes, mais precisamente os crimes contra a Administração, narrados ao longo de nove fatos da denúncia, com especial destaque à usurpação de função pública e demais ilícitos cometidos naquele esquema instalado pelo casal na Prefeitura de Guajará-Mirim logo no início do mandato em 2021, tendo perdurado e perpetuado por cerca de três anos até o seu desmonte com a deflagração da Operação Avatar em 25/1/2024, com o cumprimento de uma série de medidas cautelares, uma delas o afastamento da Prefeita do cargo.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

sábado, 6 de abril de 2024

FICOU MAIS FÁCIL PARA MARIANA - Depois de tentar de tudo, até afirmar que perderia o mandato mas seria pré-candidatio, Dr. Fernando Máximo está fora da disputa

Como este jornalista vem falando à meses, contrariando todas as opiniões dos "cientitas politicos", alguns até cravando ELE como o futuro prefeito de Porto Velho, o deputado federal Dr. Fernando Máximo não vai concorrer a vaga à ser deixada por Hildon chaves


Lógico que até as 23:59 hs de hoje, tudo pode acontecer, até o deputado acreditar nas fantasiosas pesquisas eleitorais que à meses vem cravando ele como o futuro prefeito de Porto Velho, abandonar o União Brasil, perder o mandato (que não é dele, e sim do partido) e arriscar uma candidatura, que a meu ver, tem tudo pra não vingar, e ainda colocar em risco a reputação do deputado, com a exposição de problemas que veem desde a pandemia. 

Foram meses e meses de especulações, mas no derradeiro dia, depois de tentar se aproximar até do PODEMOS de Léo Moraes, Fernando Máximo sabia que suas pretenções dependiam de acordos. Acordos esses que já estavam selados desde a Rondônia Rural Show do ano passado, momento em que o Governador Cel. Marcos Rocha, em alto e bom som, anunciou que "gostaria de ver Mariana Carvalho como prefeita de Porto Velho". 

O sonho de Fernando Máximo era disputar a prefeitura pelo PL, de Marcos Rogerio, Jaime Bagatolli e principalmente Cel. Chrisostomo, que desde o dia em que foi reeleito já anunciou   que ele seria pré-candidato a sucessão de Hildon Chaves.

Alias, aproveitando o tema, como o Dep. Federal Cel. Chrisostomo queria ser prefeito de Porto Velho, se a mais de cinco anos suas pautas principais tem sido a polarização politica Direita x Esquerda, Lula x Bolsonaro? Isso mesmo, basta olhar suas redes sociais para fazer a constatação, de cada 10 postagens, 11 são sobre o tema. Em quatro meses, apesas três publicações foram sobre Rondônia. 

Agora ficou mais fácil para a ex-deputada Mariana Carvalho sentar na cadeira de Hildon Chaves, até porque, é praticamente impossível aparecer um candidato que repita a façanha de Hildon, e sair do 0,00% nas pesquisas, em seu primeiro mandato, e vencer quatro turnos seguidos em duas eleições.

Então, Mariana Carvalho, pode comemorar, você é a prefeita de Porto Velho, boa sorte!

quinta-feira, 28 de março de 2024

FESTA DA IMPUNIDADE - Daniel Alves organizou festa um dia após deixar prisão na Espanha, diz programa

Atração "Así es la vida", do canal Telecinco, informou que ex-lateral da Seleção celebrou o aniversário de seu pai

Daniel Alves na eliminação do Brasil na Copa do Mundo do Catar

Em liberdade provisória depois de ter pago fiança de 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões), Daniel Alves organizou uma festa em Barcelona na última terça-feira (26), um dia após ter deixado o presídio Brians 2. A informação é do programa televisivo Así es la vida, do canal Telecinco, da Espanha.

Com a presença de amigos e familiares, o evento celebrou o aniversário do pai do jogador, Domingos Alves da Silva. De acordo com o programa espanhol, a celebração durou até a madrugada de quarta (27), por volta de 5h da manhã.

Ainda segundo a atração, Joana Sanz, esposa do atleta, não compareceu à festa.

Daniel Alves foi colocado em liberdade provisória na última segunda-feira (25), depois que realizou o pagamento da fiança estabelecida pela Justiça da Espanha. O ex-lateral-direito da Seleção Brasileira foi condenado a quatro anos e meio de prisão por estupro.

Na manhã desta quinta, ele compareceu ao tribunal em Barcelona acompanhado de sua advogada, Inés Guardiola. A presença semanal perante a Justiça foi uma das condições impostas para que fosse concedida a liberdade provisória. Além do comparecimento, os passaportes brasileiro e espanhol do jogador foram apreendidos.




domingo, 24 de março de 2024

BOMBA - Policia Federal acaba de prender os mandantes do assassinato da Vereadora Mariele Franco e de Anderson Gomes

PF prende Domingos Brazão e Chiquinho Brazão por mandar matar Marielle; delegado Rivaldo Barbosa também é preso. Operação Murder, Inc. foi deflagrada neste domingo (24) pela Polícia Federal, Procuradoria-Geral da República e Ministério Público do Rio de Janeiro.

Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa, acusados de mandar matar Marielle Franco
Os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão foram presos neste domingo (24) apontados como mandantes do atentado contra Marielle Franco, em março de 2018, no qual também morreu o motorista Anderson Gomes. O delegado Rivaldo Barbosa também foi preso, suspeito de atrapalhar as investigações.

Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A Operação Murder, Inc. foi deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal (PF). O caso era investigado pela PF desde fevereiro do ano passado.

Os presos seriam ouvidos na sede da PF no Rio e encaminhados para a Penitenciária Federal de Brasília.

Domingos é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ); Chiquinho é deputado federal pelo União Brasil — e por isso tinha foro especial; Rivaldo era chefe da Polícia Civil à época do atentado e hoje é coordenador de Comunicações e Operações Policiais da instituição. 

Domingos foi citado no processo desde o primeiro ano das investigações, em 2018, e chegou a depor no caso 3 meses após o atentado.

O g1 tenta contato com a defesa dos presos. Os Brazão sempre negaram envolvimento no crime.

Delegados afastados

Além das três prisões neste domingo, foram expedidos 12 mandados de busca e apreensão na sede da Polícia Civil do Rio e no Tribunal de Contas do Estado.

A TV Globo apurou que entre os alvos estão o delegado Giniton Lages, titular da Delegacia de Homicídios à época do atentado e o primeiro a investigá-lo, e Marcos Antônio de Barros Pinto, um de seus principais subordinados.

A jornalista Daniela Lima, da GloboNews, apurou que o ministro Alexandre de Moraes determinou o afastamento dos dois das atuais funções.

Octávio Guedes apurou ainda que Erica de Andrade Almeida Araújo, mulher de Rivaldo, teve busca e apreensão decretada, bens bloqueados e a suspensão da atividade comercial de sua empresa, que, segundo a PF, lavava dinheiro para o marido.

Os agentes apreenderam documentos e levaram eletrônicos para perícia.

Sede da Polícia Civil, no Centro do RJ, foi alvo de busca e apreensão

Motivação e contrainvestigação

Os investigadores ainda trabalham para definir por que Marielle foi morta. Do que já se sabe, o motivo tem a ver com a expansão territorial da milícia no Rio. Já Rivaldo é suspeito de ter combinado não investigar o caso.

Os investigadores decidiram fazer a operação no início deste domingo para surpreender os suspeitos. Informações da inteligência da polícia indicavam que eles já estavam em alerta nos últimos dias, após o Supremo Tribunal Federal (STF) homologar a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa.

Ao aceitar o acordo de colaboração com a PF, Lessa apontou quem eram os mandantes e também indicou a motivação do crime.

Lessa está preso desde 2019, sob acusação de ser um dos executores do crime.

Os mandantes, segundo o ex-PM, integram um grupo político poderoso no Rio com vários interesses em diversos setores do Estado. O ex-PM deu detalhes de encontros com eles e indícios sobre as motivações.

Monica Benicio, viúva de Marielle, na Polícia Federal. 

Repercussão




Monica Benicio, viúva de Marielle, encontra-se na Polícia Federal (veja na imagem acima).

Em uma publicação no X (ex-Twitter), Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial e irmã de Marielle, disse que "hoje é mais um grande passo para conseguirmos as respostas que tanto nos perguntamos nos últimos anos".

"Agradeço o empenho da PF, do gov federal, do MP federal e estadual e do Ministro @alexandre. Estamos mais perto da Justiça!", completou.

"É um domingo de muita dor, mas também para se fazer justiça", disse Marinete da Silva, mãe de Marielle, em entrevista à GloboNews.
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sexta-feira, 22 de março de 2024

TEATRO - Mauro Cid desmaiou ao ser preso novamente

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi alvo de novo mandado de prisão por obstrução de justiça e descumprimento de medidas cautelares. Segundo fontes, ele foi atendido por socorristas do STF, onde prestava novo depoimenot, e se recuperou logo em seguida.
Mauro Cid deixa o STF após ser preso

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, desmaiou após saber que voltaria para a prisão por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Uma fonte disse ao blog que socorristas precisaram entrar na sala para ajudá-lo. Cid conseguiu se recuperar.

O militar saiu preso do STF após prestar novo depoimento nesta sexta-feira (22). Segundo o supremo, ele foi detido pelo descumprimento de medidas judiciais e por obstrução de justiça. A Corte não detalhou quais medidas foram descumpridas.

A prisão acontece após o vazamento de áudios em que Cid afirma ter sido pressionado pela Polícia Federal durante os depoimentos. Nos áudios, o militar também faz críticas ao Moraes. As gravações foram divulgadas pela revista "Veja" nesta quinta-feira (21)

Antes de ser preso, Cid foi ouvido por cerca de 30 minutos por um juiz auxiliar de Moraes sobre o conteúdo dos áudios revelados pela revista.

Segundo o STF, após o depoimento, Cid foi encaminhado ao Instituto Médico Legal pela Polícia Federal. Também foram expedidos mandados de busca e apreensão na residência do militar.

Mauro Cid está entre o grupo de militares que são conhecidos como "kids pretos" — também chamado de "forças especiais" (FE). Eles são militares da ativa ou da reserva do Exército, especialistas em operações especiais.

Em fevereiro, durante uma operação, o tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida, então comandante do 1º Batalhão de Operações Psicológicas em Goiânia, também desmaiou e precisou ser socorrido.

Os áudios

Nas gravações divulgadas pela "Veja", Cid acusa Moraes, que homologou a delação dele, e agentes da PF de estarem com a "narrativa pronta" – ou seja, de irregularidades ao longo do acordo de colaboração. Segundo Cid, os investigadores "não queriam saber a verdade".

O advogado de Mauro Cid, Cezar Bittencourt, afirmou ao blog da Camila Bomfim que os áudios revelam um "desabafo", já que Cid vive um momento de angústia "pessoal, familiar e profissional".

“Mauro César Babosa Cid em nenhum momento coloca em xeque a independência, funcionalidade e honestidade da Polícia Federal, da Procuradoria-Geral da República ou do Supremo Tribunal Federal na condução dos inquéritos em que é investigado e colaborador, aliás, seus defensores não subscrevem o conteúdo de seus áudios”, afirmou.

Primeira prisão

O ex-ajudante de ordens foi preso pela primeira vez em maio de 2023, na operação que investiga falsificação de cartões de vacinação de Bolsonaro, parentes e assessores.

Em setembro, após seis meses detido, Cid fechou um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal, que foi homologado pelo ministro Alexandre de Moraes. Em seguida, foi solto.

No processo de delação, ele prestou uma série de depoimentos que auxiliaram a PF em apurações contra o ex-presidente, como a investigação sobre uma tentativa de golpe de Estado articulada após as eleições de 2022, para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na semana passada, Cid foi indiciado junto de Bolsonaro e outras 15 pessoas pela falsificação de cartões de vacina. A PF imputou ao militar os crimes de:

* Falsidade ideológica de documento público;

* Tentativa de inserção de dados falsos em sistema de informações;

 * Uso de documento falso;

 * Associação criminosa



URGENTE - STJ nega pedido de habeas corpus (HC) e prefeita de Guajará-Mirim Raissa Paes, continua afastada do cargo e cumprindo todas as medidas cautelares

Está mais uma vez adiada a festa convocada toda quarta-feira, pelos "apoiadores" da prefeita afastada Raissa Paes, para comemorar a sua volta ao comando da Prefeitura da Pérola do Mamoré. 

Ao solicitar o HC, a defesa sustentou a inexistência de fundamentação em relação as cautelares e proibição de frequentar lugares e de proibição de manter contato com outros sujeitos, coisas, que alias, o casal nunca cumpriu, pois é público e notório que ambos continuam interferindo negativamente na administração da prefeita interina Mary Granemann.

A defesa também alegou que não havia "indicação concreta dos indícios de autoria" que foi o requisito autorizador para a decretação das medidas cautelares, principalmente o que determinou o afastamento do cargo de prefeita. 

Ao argumentar que "se o fundamento maior apto a justificar a conceção de cautelares é uma suposta usurpação de função publica por ANTONIO BENTO, e que seria necessário então, apenas o afastamento dele, inclusive com a proibição de manter contato com eventuais servidores públicos da prefeitura de Guajará-Mirim", fato que nunca deixou de acontecer até hoje, o defensor acaba confessando a pratica criminosa de usurpação de poder por Antônio Bento. 

Ainda segundo a defesa: "Frisa a ausência de contemporaneidade ou risco atual das cautelares aplicadas, pois a grande maioria dos fatos narrados teriam ocorrido em 2021, sendo que o fato mais recente é uma suposta usurpação de função pública de ANTONIO, datada de outubro de 2023." 

Portanto, mais uma vez a própria defesa confessa que houve crimes praticados pelo casal Bento, e que por isso é necessário que os mesmos continuem bem longe do prédio da prefeitura e dos servidores do poder executivo, e principalmente do legislativo, cúmplice em praticamente todos os atos criminosos praticados por eles.

Mais uma vez, "inocentemente" a defesa de Raissa Paes, pisa na bola ao solicitar o HC em instância superior, contra uma decisão monocrática de um desembargador do TJ de Rondônia, que inclusive, NEGOU PEDIDO DE PRISÃO do casal. Vejamos a decisão do Ministro Relator Jesuíno Rissato, que foi convocado do TJDFT para relatar o caso: 

É o relatório. 
Decido.
A concessão de liminar em habeas corpus é medida excepcional, somente cabível quando, em juízo perfunctório, observa-se constrangimento ilegal.

No caso, verifica-se que o presente writ foi impetrado contra decisão de Desembargador relator que, monocraticamente, decretou o sigilo do feito e o afastamento cautelar do cargo de prefeita em desfavor da paciente, bem como impôs outras medidas cautelares diversas da prisão e autorizou diligências de busca e apreensão domiciliar, nos autos do Pedido de Busca e Apreensão Criminal n. 0813286-23.2023.8.22.0000.

Ocorre que, não havendo interposição do competente recurso para submissão da decisão singular ao colegiado do Tribunal competente, de modo a exaurir a instância antecedente, encontra-se impossibilitada a análise da controvérsia por esta Corte Superior, por expressa vedação ao disposto no art. 105, II, a, da Constituição Federal.

Nesse sentido é o entendimento desta Corte:

PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. MANDAMUS INDEFERIDO LIMINARMENTE. IMPETRAÇÃO CONTRA DECISÃO SINGULAR DE DESEMBARGADOR. NÃO ESGOTAMENTO DA INSTÂNCIA ORDINÁRIA. AGRAVO DESPROVIDO.

Ante o exposto, não conheço do habeas corpus.
Publique-se.
Intimem-se.

Brasília, 20 de março de 2024.

Ministro Jesuíno Rissato (Desembargador Convocado do TJDFT)

Relator

Ou seja: Caso queira protelar as decisões que lhe afastaram do cargo, a prefeita Raissa Paes e seu esposo, vão ter que exaurir todos os recursos da instância inicial. 






FONTE: Carlos Caldeira


quinta-feira, 21 de março de 2024

Do luxo à penitenciária: Robinho vai deixar mansão de milhões para cumprir pena de 9 anos de prisão por estupro

Foto da piscina de Robinho com a casa ao fundo. Imóvel está avaliado em aproximadamente R$ 10 milhões 

Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu pelo cumprimento de sentença italiana no Brasil. Ex-jogador foi condenado no país europeu por estupro coletivo contra uma mulher albanesa, em 2013.

O ex-jogador Robinho viveu com a família em uma mansão em Guarujá, no litoral de São Paulo, avaliada em aproximadamente R$ 10 milhões nos últimos anos, mesmo já tendo sido condenado pela Justiça italiana a 9 anos de prisão pelo crime de estupro coletivo contra uma mulher albanesa, em Milão, em 2013. O ex-jogador deverá deixar a casa luxuosa para ficar em uma penitenciária.

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, na noite de quarta-feira (20), que Robinho cumprirá a pena no Brasil, conforme pedido do governo italiano, uma vez que o país não extradita brasileiros. A defesa dele já manifestou que deve apresentar um pedido de habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a ordem de prisão.

A equipe de reportagem da TV Tribuna, afiliada da Globo, esteve no condomínio fechado Jardim Acapulco, onde fica a casa do ex-jogador do Santos, Real Madrid, Milan e Seleção. No local, foi possível observar que as luzes da mansão estavam acesas.

Embora o ambiente fosse de silêncio e aparente desinteresse da população, uma vez que não foi observada manifestação popular, a movimentação de seguranças foi intensa após a decisão do STJ.

Segundo apurado pelo g1, o condomínio reforçou a equipe que, ao todo, contou com algo em torno de 300 profissionais na vigilância do local, que também dispõe de diversas câmeras de monitoramento.

Valores e famosos

A equipe de reportagem apurou que o preço dos imóveis no condomínio variam de R$ 5 milhões a mais de R$ 25 milhões. E Robinho não é o único jogador a ter casa no local. O zagueiro Marquinhos, do Paris Saint-Germain, e Neymar Jr., que atualmente está no Al-Hilal, também têm imóveis no Jardim Acapulco.

Conforme apurado pelo g1, Robinho passa boa parte de seu tempo dentro do condomínio, onde fez várias amizades e onde tem treinado futevôlei, na praia exclusiva.

O Jardim Acapulco tem 3,2 milhões de m², 600 mil m² de área verde, com 2.431 lotes demarcados e, atualmente, conta com 1.560 residências, além de aproximadamente 50 quilômetros de ruas e avenidas, de acordo com a administradora do condomínio.

O empreendimento conta, ainda, com ambulatório médico e ambulância que permanece constantemente no local.
Silêncio e desinteresse da população em relação ao julgamento de Robinho marcaram o dia em frente aos imóveis do ex-jogador 

Sobre o julgamento: quesitos

O julgamento do pedido da Justiça Italiana pela Corte Especial do STJ começou por volta das 14h desta quarta-feira (20) e foi realizado remotamente. A sessão foi presidida pelo ministro vice-presidente do STJ, Og Fernandes, e o relator do caso foi o ministro Francisco Falcão.

O colegiado do Superior Tribunal de Justiça votou em três quesitos: condenação, regime e aplicação. Em maioria de votos, os ministros decidiram pela condenação a 9 anos por estupro coletivo, em regime fechado e com homologação da decisão, ou seja, prisão imediata.

Crime

O crime de violência sexual em grupo aconteceu em 2013, quando Robinho era um dos principais jogadores do Milan, clube de Milão, na Itália. Nove anos após o caso, em 19 de janeiro de 2022, a justiça daquele país o condenou em última instância a cumprir a pena estabelecida.

Robinho foi condenado por ter estuprado, junto com outros cinco homens, uma mulher albanesa em uma boate em Milão. A vítima, inclusive, estava inconsciente devido ao grande consumo de álcool. Os condenados alegam que a relação foi consensual.

Vida em Santos

Antes da decisão em última instância, ele era presença constante nas redes de futevôlei da região e chegou a ser visto diversas vezes em uma quadra de futevôlei montada próxima ao Canal 6.

Com a condenação italiana, Robinho não deixou de praticar o esporte, apenas passou a preferir convidar os amigos para jogarem em sua quadra particular, no Jardim Acapulco, em Guarujá.

Neste período, ele também entrou na Justiça para andar de patinete elétrico, participou de um jogo-treino da Portuguesa Santista e esteve em uma confraternização do elenco do Santos FC.

Pedido da Justiça italiana

Robinho vive no Brasil, e a legislação nacional impede a extradição de brasileiros natos para cumprimento de penas no exterior. Em novembro, o Ministério Público Federal (MPF) defendeu, em manifestação ao STJ, que ele cumprisse a pena em solo brasileiro.

Em fevereiro o governo do país europeu apresentou um pedido de homologação de sentença estrangeira, que condenou o ex-jogador em novembro de 2017. O pedido foi encaminhado ao Ministério da Justiça e ao Superior Tribunal de Justiça.

No conteúdo do processo, a defesa de Robinho alegou que a homologação da sentença viola a Constituição, já que a Carta Magna proíbe a extradição de brasileiro nato e, diante disso, ele não deveria cumprir uma pena estabelecida por outro estado.
Robinho durante partida de futevôlei em Santos no ano passado