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OS EFEITOS DA LEI SECA - POR KARLA CAROLINE

Brilhante redação de minha filha na prova do ENEM 2013

Com a popularização de automóveis pelo mundo durante, principalmente, a última década, popularizou-se também os acidentes de trânsito. Uma das causas dessas tragédias é a combinação fatal de álcool e direção. No Brasil tornou-se tão comum os acidentes por esse motivo que foi preciso, em 2008, promulgar uma lei que fiscalizasse o trânsito e punisse os alcoolizados, a chamada “Lei Seca”.
     Primeiramente, a Lei Seca é aplicada, principalmente, com o uso do Bafômetro, um aparelho para saber a quantidade de álcool presente no sangue do motorista. A medida é eficaz, porém não parece amedrontar todos os condutores, em vista de que não houve a redução significativa no número de alcoolizados no trânsito, que têm a confiança de que nunca serão pegos.
     Além disso, os mais espertos estão usando um certo aplicativo de celular que possibilita a troca de informações sobre o trânsito, para “fugir” dos pontos de fiscalização assim que percebem, pelo aplicativo, que há um deles em seu caminho. A atitude dificulta a aplicação da Lei Seca e contribui para o – ainda em crescimento – número de acidentes.
     Em contrapartida, a minoria deve ser notada: realmente houve uma pequena redução de mortes no trânsito. A alta multa e o perigo de prisão que a lei estabelece não é muito agradável aos olhos de alguns, que preferem beber refrigerante e deixar o álcool de lado.
     Em suma, é notável que a lei está no caminho certo, porém, é preciso de mais: o aumento de investimento por parte do governo permitiria o maior alcance da Lei Seca, e, consequentemente, uma maior fiscalização. Deve-se, também, impor um maior rigor, aumentando as multas e/ou o tempo de prisão para os pegos em flagrante. Além disso, o incentivo do uso de táxis e caronas é extremamente importante, assim como programas de conscientização que visem enfatizar os efeitos do álcool. 

Um comentário

Pedro Francisco disse...

Bom dia.
Muito boa a redação.
A Lei Seca, realmente ainda está deixando muito a desejar. É necessário que a inibição legal seja ainda mais forte, mais marcante, assim, do tipo "confiscar o veículo do condutor alccolizado" e proibí-lo de adquiri novo veículo em seu nome enquanto perdurar a sua pena, que não deverá ser inferior a dez (10) anos, em caso de supressão de uma vida.
Ao menos é o que eu penso e, assim também como participante do ENEM fiz esta propositura. Medidas fortes terão de serem tomadas para que os maus condutores tenham a onsiência de que alcoól e direção não combinam.
Parabésn por sua redação "CALDEIRINHA". Filha de peixe, peixinha é.
pedroportovelho.com