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QUEM TEM MEDO DE IMPEACHMENT ACABA SOFRENDO O IMPEACHMENT

A resposta da maioria dos eleitores de Bolsonaro é bem clara e objetiva: Ninguém quer que ele corra risco de ser afastado da Presidência, porém nenhuma pessoa de bem aceita que o vergonhoso Fundo Partidário seja aprovado por um Presidente que prega combater a “velha política”.

A maioria que elegeu Jair Bolsonaro de maneira surpreendente em 2018 apostou na coragem dele para enfrentar todos aqueles que destruíram a economia, abusaram da prática da corrupção institucionalizada e avacalharam a política. Completando um ano na cadeira elétrica do Palácio do Planalto, Bolsonaro poderia tudo, menos quebrar a confiança de quem votou nele.

No entanto, Bolsonaro se queima e compromete sua qualificação de “corajoso” quando vai para o Facebook dar uma desculpa esquisita para sinalizar que não irá vetar o escandaloso Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) - o "fundão eleitoral" que não deveria existir em um País que precisa rumar para o Capitalismo Democrático.

Estrategicamente, Bolsonaro jamais poderia demonstrar medo de ser afastado do poder, se fosse obrigado a tomar uma medida que desagradaria aos outros poderes republicanos, sobretudo o Legislativo. Só que o Presidente usou a rede social para alegar que poderia sofrer um processo de impeachment, depois de incorrer em “crime de responsabilidade”, conforme o artigo 85 da Constituição Federal, caso praticasse um “eventual veto ao escroto Fundao eleitoral.

O Presidente terminou sua postagem com uma pergunta que, estrategicamente, não deveria ter feito aos seus eleitores: "Pelo exposto você acha que devo VETAR o FEFEC, incorrer em Crime de responsabilidade (quase certo processo de impeachment) ou SANCIONAR?".

A resposta da maioria dos eleitores de Bolsonaro é bem clara e objetiva: Ninguém quer que ele corra risco de ser afastado da Presidência, porém nenhuma pessoa de bem aceita que o vergonhoso Fundo Partidário seja aprovado por um Presidente que prega combater a “velha política”. A maioria não deseja que Bolsonaro fique refém do Congresso Nacional, neste regime presidencialista de coalizão – que sempre acaba em colisão. Simples, assim...

Além disso, com o apoio popular que detém e diante de um cenário de franca melhora da economia, Bolsonaro jamais poderia demonstrar fraqueza diante de uma “oposição” absolutamente irresponsável, perdida e incompetente. Bolsonaro só pode ter sofrido um surto repentino de medo, fruto de quem foi, por 28 anos, um político do chamado “centrão” da política. O Presidente sabe muito bem que seus adversários e inimigos querem qualquer coisa, menos que Bolsonaro seja impedido e o vice Antônio Hamilton Mourão assuma o poder.

Mourão não é General da banda do Centrão. Se coubesse a ele decidir um veto a um fundo eleitoreiro indecente, com bastante possibilidade de certeza, Mourão vetaria tamanha excrescência. O General pagaria para ver... Dificilmente, os vagabundos do Congresso Nacional fariam algum movimento para derrubar Mourão.

Já Bolsonaro, acaba de passar o recibo de que teme o grupo canalha do Senado e da Câmara dos Deputados. Lamentável, Capitão. O Mito vai pagar Mico aprovando o Fundão. O custo político de ficar no poder, falando grosso, porém com medo, pode ser cobrado, de forma implacável, pelo eleitorado, já na eleição municipal desde ano.

O processo de mudança do Brasil para o Capitalismo Democrático depende de tolerância zero com a corrupção política. Bolsonaro não tem o direito de vacilar, nem dar mau exemplo. É vetar o Fundão ou correr o rico de terminar tomando no fundão... Simples, assim...   

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